Podem até afirmar que não há receita para se ser bem-sucedido na agricultura. No entanto, com o aperfeiçoamento da pesquisa, avanço das tecnologias, alternativas de manejo e novas oportunidades para comercialização, é possível dizer que existem algumas boas práticas de gestão que podem melhorar a produtividade e a rentabilidade como um todo. Projetar e preparar a fazenda para um contínuo processo de produção e uma visão sistêmica do produtor para maior lucratividade no campo, ou seja, pensar a longo prazo e traçar estratégias conjuntas, podem ser a chave para o sucesso da lavoura.
A melhor produtividade de grãos está pautada no investimento em preparação de solo e insumos como sementes e fertilizantes; além de máquinas, equipamentos e em outras tecnologias, como agricultura de precisão. Além disto, esta cada vez mais difundido no mercado o uso de produtos biológicos, que agem em diferentes alvos, por exemplo, no aumento da resiliência das plantas frente a situações de déficit hídrico e condições de temperatura extrema, tornando-as mais resistentes e capazes de produzir ainda que em situações de stress, agindo como uma garantia de produtividade em cenários adversos .
“A gente sabe que, no Brasil, o stress hídrico é uma das questões em que o agricultor tem um dos maiores desafios quanto ao estabelecimento da sua lavoura. Ele está sempre esperando pela chuva e em uma boa quantidade, depois do plantio da sua cultura.”, comentou o Diretor LATAM de Biológicos da Indigo, Reinaldo Bonnecarrere, no podcast Agrotalk.
No que tange a melhorar rentabilidade, diferentemente da produtividade que envolve os aspectos gerais de produção, encontramos outras variáveis importantes que vão além do campo, como a comercialização do produto, armazenagem e financiamentos.
Dessa forma, obter a máxima rentabilidade, produtividade e rendimento da lavoura não depende apenas de condições adequadas de solo e clima; é necessário escolher, de forma estratégica, insumos e práticas assertivas de manejo e comercialização. Na sequência vamos falar de algumas práticas de manejo que podem aumentar a produtividade e rentabilidade da sua lavoura.
As práticas citadas visam o melhor aproveitamento dos recursos, que proporcionam menores gastos e, consequentemente, maior lucratividade ao produtor. Por isso, é importante que o agricultor fique atento a todas essas circunstâncias, considerando todos os fatores para decidir o momento ideal de realizar o plantio de uma cultura. O recomendado é planejar a época de início do plantio, de forma que a floração e enchimentos dos grãos não ocorram em períodos críticos de falta de água, além do planejamento do tipo de semente, tratamentos e manejo possam fazer a diferença entre a produtividade acima ou abaixo da média esperada.
A tecnologia para aumento da eficiência nos processos agrícolas está cada vez mais difundida no Brasil. A profissionalização no setor do agronegócio tem contribuído para o bom desenvolvimento das lavouras como um todo.
Vejamos alguns dos processos que estão sendo beneficiados pelo uso da tecnologia, o que significa também otimização de tempo e investimentos, diminuição de gastos com combustível, sementes e insumos e muito mais:
- Correção do solo baseado em análise;
- Adubação da área conforme necessidade nutricional da cultura;
- Controle de erosão e compactação do solo para melhor aproveitamento de água
- Investimento no tratamento de grãos para garantir melhoria na qualidade das sementes;
- Redução do espaçamento, permitindo maior densidade de plantio e otimização do uso das máquinas plantadoras;
- Manejo de pragas, doenças e plantas daninhas;
- Regulagem e manutenção do maquinário para plantio.
Investimento em um sistema de gestão de campo, aplicação de novas tecnologias, manejo adequado, ampliação da área de plantio, investimento no desenvolvimento genético das sementes e armazenagem própria, são alguns dos processos que podem levar a uma maior rentabilidade da lavoura. E como melhorar esse cenário?
E incluir no orçamento, previamente, uma pesquisa dos fluxos financeiros como: investimentos, receitas, despesas, recursos (físicos e humanos), benfeitorias e maquinários, solo, logística e outros. Cada cultura tem sua estimativa, suas particularidades ambientais e socioeconômicas próprias.
Como altura de corte, velocidade, entre outras; além de ter funcionários capacitados para o bom uso e aproveitamento das máquinas.
A agricultura 4.0 traz uma evolução na comunicação entre os equipamentos, como o uso de GPS em máquinas para melhorar a eficiência e diminuir gastos com combustíveis; uso de sensores para fazer leituras não só das máquinas, mas também do meio ambiente. Esses sensores capturam informações do solo e geram mapas de fertilidade e zonas de manejo;
A carência de colaboradores capacitados afeta no resultado do produtor. Ao investir no treinamento e qualificação de mão de obra, há redução do desperdício e, automaticamente, ganho de rentabilidade e produtividade, aumentando a lucratividade do negócio.
O uso de tecnologia no campo possibilita produzir mais e, investir em armazenagem na própria fazenda, permite decidir sobre o momento ideal para negociar a produção no mercado, além de evitar problemas com frete ou ausência de armazéns em portos e canais.
Existem inúmeras medidas para potencializar os recursos disponíveis e obter maior rentabilidade com a produção agrícola na fazenda. Um sistema de gestão alinhado e planejamento e monitoramento adequados farão com que haja redução de perdas na propriedade rural, obtenção de agilidade de processos e aumento de ganhos.
Segundo Dario Maffei, CEO LATAM da Indigo, “Estamos felizes em contribuir para a construção de uma agricultura mais produtiva, rentável e sustentável; além de trazer o que há de mais inovador para o Brasil, um país tão expressivo para o setor.”
A Indigo desenvolve soluções de alta tecnologia para ajudar o produtor rural a aumentar sua produtividade e rentabilidade, produzir de forma eficaz e mais sustentável, contribuindo para uma alimentação mais saudável, usando microbiologia natural e tecnologias digitais.
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